Temos o prazer de conhecermos famílias viajantes fantásticas, e a família Cruz Félix é uma delas!

Olá!
Cá em casa somos 3, eu (a mãe Telma), o pai Alexandre e a nossa princesa Elena, de 4 anos. A minha paixão por viagens acompanha-me desde que me lembro, nem que fosse só para ir ao Algarve ou a Lisboa. Em 2009 fiz Erasmus na Bélgica e visitei vários países a partir de lá, com uma grande amiga minha, e foi nessa altura que o bichinho das viagens começou a crescer de forma muito rápida.
Durante o Erasmus comecei a namorar com o Alexandre, ele visitou-me na Bélgica e juntos fizemos as primeiras viagens (Luxemburgo e Amesterdão). Desde então sempre tirámos férias em conjunto, dentro e fora do país. Em 2016 nasceu a Elena e poucos meses depois começaram as férias a 3.
O primeiro destino foi a ilha da Madeira com 7 meses, depois Menorca, Maiorca, ilha Terceira, Filipinas e Budapeste. Este ano seria a altura de visitarmos a Indonésia, mas a viagem foi forçosamente adiada. Que seja para breve!
Como viajantes somos uma família descontraída, descomplicada, que se adapta com facilidade aos destinos. Quando decidimos ir de férias eu apresento propostas de destinos e possíveis roteiros e o Alexandre diz “vamos”. Somos família de “mochila às costas”, gostamos de conhecer culturas e de nos envolver com os locais sempre que possível, somos apaixonados pela Ásia.

Vamos falar-vos do destino que mais nos marcou em família até agora.

Para quem leu a apresentação, onde falo dos destinos visitados em família, talvez tenha percebido quando disse que somos apaixonados pela Ásia! Sim… o país que mais nos marcou enquanto família, o que mais nos apaixonou foi as Filipinas!

Este era um destino que estava na nossa lista desde 2014, altura em que eu e o Alexandre passámos 17 dias na Tailândia. A partir dessa altura comecei a procurar informações sobre as Filipinas, mas em português havia muito pouca… Entretanto decidimos que em 2015 iriamos tentar aumentar a família e o Alexandre não queria regressar à Ásia com uma filha tão pequena, por isso adiamos. Decidimos então que iriamos aguardar até ela se conseguir expressar, sobretudo por questões de saúde…

Quando um bebé chora pode ser muita coisa, é difícil perceber o que é, mas com 2/3 anos a criança sabe dizer se está como fome, se lhe dói a barriga ou se vai vomitar…  E foi por isso que esperámos até Dezembro de 2018, altura em que comecei a pesquisar bilhetes de avião, roteiros, como podíamos ir do sítio A ao sítio B. Após muita pesquisa percebi que o ideal para nós seria voar directamente para Cebu (não tínhamos qualquer interesse em ir para Manila, só iriamos perder tempo) e, a forma mais barata e rápida que encontrámos foi viajar para Zurique e de lá voar directo para Cebu, com escala de 1h15 em Hong Kong.

O voo Lx-Zurique ficou perto de 65/70€ cada um pela Easyjet, pagámos 50€ p uma noite num hotel perto do aeroporto com PA e transfer gratuito. Para Cebu voamos pela Cathay Pacific e pagámos 630€ i/V. Se tivéssemos optado por voar de Lisboa para Cebu o voo rondava os 800/850 por pessoa e com escalas maiores.

As reservas dos voos e dos alojamentos foram todas feitas por mim, desde Portugal. Reservei os voos internacionais em Janeiro (através do site mytrip – estava com receio mas a diferença para o site da companhia era de quase 200€ em cada bilhete e arrisquei) e mais tarde, após traçar o roteiro fiz a reserva dos voos domésticos (nos sites das companhias aéreas), bem como dos alojamentos (booking e agoda). Nesta altura fizemos também o seguro “explore” do worldnomads.

Ficámos nas Filipinas 3 semanas, a Elena celebrou lá o seu 3º aniversário! 😀


Filipinas é um país maravilhoso, com mais de 7000 ilhas, dividida em 3 zonas, Luzon (mais a norte), Visayas (zona central) e Mindanao (zona mais a sul). Desta forma, escolher um roteiro foi bastante difícil, li muito, falei com muitas pessoas e aderi ao grupo “PHILIPPINES 🇵🇭 Backpacker / Traveler” no Facebook, que me ajudou imenso, pois foi lá que tirei muitas das minhas dúvidas. Após muitas indecisões e dúvidas, optámos por dividir as nossas 3 semanas por 4 locais das ilhas Visayas, pela seguinte ordem: Bantayan Island, a norte de Cebu, Coron e El Nido em Palawan, e Moalboal a sul de Cebu.

Bantayan Island: Aterrámos em Cebu vindos de HK (onde fizemos escala) antes de almoço e como estávamos cansados da viagem decidimos usar a aplicação grab (uber lá do sítio) para irmos até ao Porto de Hagnaya, a norte de Cebu, onde apanhámos o ferry que nos levou até à maravilhosa ilha de Bantayan. Neste trajecto demorámos cerca de 5h/5h30 (3h/3h30 de grab e 2h/3h de ferry), se bem que, se tivéssemos ido de autocarro demorávamos mais tempo (foi o transporte que usámos no regresso). Chegados a Bantayan tivemos que pagar uma pequena taxa para entrar na ilha e apanhámos um triciclo que nos levou até ao nosso alojamento, SF Cantina. O alojamento foi escolhido em Portugal, humilde, camas confortáveis e wc privado com pequeno almoço incluído em frente à praia, pagámos 224€ por seis noites. Jantámos quase sempre no alojamento e a comida era maravilhosa.

Durante a curta viagem do porto até ao alojamento percebemos que era uma ilha pequena, sem regras de trânsito, com algum movimento mas longe da correria de EL Nido ou Coron. Aquela loucura, as motas, os triciclos, fez-nos despertar e ficámos cheios de vontade de sair e explorar o local. Quando chegámos ao alojamento tínhamos a “Lola” (significa avó no dialecto que falavam na ilha) à nossa espera, uma senhora adorável, cheia de vida que tão bem nos recebeu 😊.
Mais tarde conhecemos o dono, o Sr. Ulisses. O Sr. Ulisses era muito prestável e na nossa segunda ou terceira noite convidou-nos para uma festa em sua casa, com direito ao famoso Karaoke Fillipino. Fomos nós os três, um alemão, uma checa, um rapaz do Canadá que falava Português, e um outro casal. Foi uma noite diferente, mas maravilhosa, comemos leitão no espeto e muita fruta. O Sr. Ulisses e a família ficaram bastante felizes e surpreendidos quando lhes dissemos que em Portugal também tínhamos esse “petisco”. Acolheram-nos de braços abertos, comemos, dançámos e bebemos até tarde, os filhos e os netos do Sr. Ulisses brincaram com a Elena toda a noite e ela andava feliz, de colo em colo. Esta noite revelou-se sem dúvida uma das melhores e mais ricas que tivemos, não só em Bantayan mas em toda a nossa estadia nas Filipinas. Depois desta noite, após cada pôr do sol, a Elena tinha amigos/as para brincar na praia e a barreira linguística não impediu isso. Ela falava português, eles, umas vezes falavam o dialecto, outras falavam inglês…. Mas no meio da brincadeira, conseguiram sempre comunicar e a nossa filha foi feliz… tão feliz que após sairmos de Bantayan pediu para regressar, vezes sem conta .

                                            

Nos primeiros 2/3 dias em Bantayan explorámos a ilha de triciclo, mas rapidamente percebemos que seria mais barato alugarmos uma mota, mas desde 2014 que não pegava numa, e com a Elena o receio era maior… Porém, um dia ganhámos coragem e alugámos uma mota, escusado será dizer que renovámos o aluguer até ao último dia de estadia na ilha.

Com a mota sentimo-nos livres e explorámos a ilha de norte a sul, visitámos praias desertas, outras cheias de locais, umas de fácil acesso, outras que tivemos vontade de voltar para trás pelo facto do acesso ser difícil, sobretudo para quem não conduz mota regularmente e está pela primeira vez a conduzir com o marido e a filha a reboque. Mas foi sem dúvida uma experiência e tanto que mais tarde repetimos noutros locais. 😊
No nosso último dia em Bantayan acordámos cedo, preparámos as coisas, demos uns mergulhos e seguimos para o Porto de Hagnaya onde apanhamos o ferry das 12h/12h30 para Cebu city, onde pernoitámos. Comprámos bilhete de ferry + bus e chegamos ao terminal norte de Cebu por volta das 18h. De lá apanhamos um grab para um centro comercial (estava sem máquina fotográfica e precisávamos comprar uma) , depois de passar em dois centros comerciais, conseguimos finalmente chegar ao maior de Cebu e onde conseguimos encontrar uma máquina fotográfica 😊. Jantámos por lá e seguimos para o Hotel onde fomos agradavelmente surpreendidos (Toyoko inn Cebu): staf 5*, alojamento muito bom com uma vista maravilhosa de noite (de dia não é tão bela) e ainda um parque aquático no terraço que encerra às 22h (chegamos perto dessa hora, já não usufruímos).

Locais a visitar em Bantayan: Paradise Beach, Kota Beach, Virgin Island, Mangrove Garden, St. Peter and Paul Church, Kota Park.

Mangrove Garden

Coron: A chegada a Coron começou de forma engraçada! Depois de aterrarmos no pequeno aeroporto, tínhamos um motorista de uma Van à nossa espera, pouco depois de entrarmos na Van começámos a ouvir a nossa língua materna e era um casal de portugueses que, curiosamente, iria ficar no mesmo alojamento que nós! 😊 Trocámos dois dedos de conversa e cruzámo-nos algumas vezes durante a estadia em Coron e ainda hoje mantemos o contacto.

Após este encontro seguimos até ao nosso alojamento (Mario’s travellers Inn) e a primeira impressão de Coron não foi a melhor. Tínhamos passado 6 noites maravilhosas numa ilha pacata, e Coron era precisamente o oposto, cheia de gente, trânsito caótico e muitos turistas. O nosso alojamento tinha o básico para a nossa estadia de 4 noites e incluía pequeno almoço, contudo, a realidade não corresponde muito ao que vi e li no booking e por essa razão não o recomendo. Pagámos cerca de 105€ pelas 4 noites. Jantámos sempre fora e recomendamos o Carl’s BBQ, pois foi o melhor que experimentámos na cidade de Coron. Embora tenhamos passado 4 noites na ilha, aproveitámos 3 dias completos. Dois dias dedicados a tours e um dedicado a mergulho com garrafa e passeio pela cidade. E nesses dias percebi toda a maravilha de Coron😊.

Quando chegamos ao aeroporto somos bombardeados com panfletos de diferentes empresas que realizam tours pela ilha. As tours são praticamente as mesmas, mudam talvez os nomes e os preços, uns incluem material de snorkling outros temos que pagar. Após analisarmos as diferentes tours, e depois de uma pequena pesquisa no grupo do Facebook “PHILIPPINES 🇵🇭 Backpacker / Traveler”, optámos por escolher a empresa Calamian Islands Travel & Tour e não nos arrependemos nada. Pagámos cerca de 25€ cada um (a Elena não pagou) para realizar a “Coron Island Tour” (ou Ultimate Tour noutras companhias), com direito a almoço, kayak, snacks ligeiros, água e uma guia maravilhosa, a Joanne, que nos ajudou imenso com a Elena. Nesta tour visitámos:

– Kayangan lake, onde subimos a um miradouro com uma vista maravilhosa e onde podemos dar uns mergulhos numa água maravilhosa. Foi sem dúvida um dos pontos altos da tour.

– Twin laggon, um local também ele maravilhoso e onde a Elena aprendeu a saltar do barco para a água 😊;

– Balinsasayaw reef e Malwawey reef, óptimos locais para fazer bom snorkling, ver corais e peixes lindíssimos;

–  Beach 91, onde almoçámos peixe fresco e muita fruta, e onde podemos usufruir de kayak, em águas transparentes;

– Skeleton wreck, onde podemos fazer snorkling e observar um navio naufragado, da segunda guerra mundial. Para nós, este foi mais um dos pontos altos da tour.

– Cye Beach, uma praia para relaxar antes de voltarmos a terra.

                        

Nesta tour conhecemos um casal, ela búlgara e ele americano. Graças a eles temos alguns registos fotográficos em família muito bons!

Gostámos tanto do staff e da tour que decidimos fazer outra, com a mesma companhia, e com direito a desconto! O total da tour Island escapade era de 1700php cada um (cerca de 29€, ligeiramente mais cara do que a que tínhamos já feito), conseguimos 1500 cada um, o que dá 25€, 50€ no total. Esta tour foi feita a um ritmo mais lento, tínhamos apenas 3 sítios para visitar, ilhas paradisíacas em torno de Coron. Visitámos:

– Malcapuya Island;

– Banana Island (onde almoçámos);

– Bulgog Dos Island.

Nesta tour disfrutámos de boas praias, algum snorkling e usámos e abusámos da expressão “dolce far niente”. Também neste tour tivemos imensa sorte com o guia, Paul, que foi incansável connosco e com a Elena. Brincou com ela na areia, na água, tirou fotos de família, foi incansável.

Entre uma tour e outra, fizemos algo pelo qual nos apaixonámos na Tailândia, mergulho de garrafa. Em Portugal fiz várias pesquisas e troquei várias mensagens com um britânico, residente nas Filipinas há vários anos, com experiência e um centro de mergulho em Coron (Pirates Diving Resort). Como tínhamos a pequena connosco, este mergulho foi muito ponderado e conseguimos chegar a acordo com o Paul. Pagámos entre 50 a 60€ cada um e explorámos, à vez, um navio naufragado, e devo dizer que descer até 12/15m de profundidade foi maravilhoso… é algo inesquecível, e um dia, iremos fazê-lo em família.

No final da estadia, percebei porque Coron aparece tanto nas pesquisas e porque dizem que é maravilhoso. Coron é o paraíso para quem gosta de snorkling ou mergulho. A cidade de Coron, embora pequena, é barulhenta e cheia de gente… Mas basta enfiarmo-nos num barco para descobrir toda a sua beleza! Ilhas desertas, lagoas lindíssimas, “jardins” de corais…. Queremos ficar, queremos descobrir mais, e mais! Coron é sem dúvida uma ilha a visitar, pela beleza natural em seu redor.

Terminada a estadia em Coron, seguimos de manhã para El Nido, van e a seguir voo. É possível ir de ferry ou barco rápido e bem mais barato, contudo, os relatos que vimos diziam que a viagem era longa e pouco confortável. Uma vez que viajávamos com a nossa filha optámos por voar com a airswift (não aparece na maioria dos motores de busca por isso, procurem directamente no site). Saímos de Coron por volta das 9h30 da manhã e chegamos a El Nido 45min depois.

Locais a visitar em Coron: Mt. Tapyas (subir para assistir ao nascer do sol dizem ser lindíssimo, mas infelizmente não conseguimos), Ultimate tour ou Coron Island tour, Island escapade tour, mergulhar e descobrir os navios naufragados (existem vários espalhados pela zona).

 

El Nido: Chegamos ao aeroporto de El Nido antes das 11h da manhã e a precisar de encontrar uma caixa multibanco para levantar dinheiro. Ingénuos, achávamos que haveria uma no aeroporto… Errado! O aeroporto é mini, a pista também e tem poucos voos diários. Aterrámos e ficámos numa sala a aguardar pela bagagem (são rigorosos e, apesar de levarmos apenas mochilas, não quisemos arriscar e mandámos para o porão). Esta sala tem de um lado o acesso à pista, e do outro lado o acesso ao exterior do aeroporto, onde existem vans, triciclos e táxis à espera.

O nosso alojamento, era afastado do centro de El Nido (quisemos fugir da confusão e procurámos um sítio tranquilo para relaxar e aproveitar os dias), 34km +/- e 1h de carro. Optámos por escolher ir de triciclo até ao centro para levantar dinheiro e depois para o alojamento (na altura não sabíamos que iria ser uma viagem longa e nada confortável). O alojamento era simples e amigo do ambiente, o Tapik Beach Park Guest house com eletricidade apenas entre as 18h e as 6h, em frente ao mar, wc privado com água fria (que não foi incómodo dado o calor), boa atmosfera e longe da confusão… exactamente o que procurávamos. Para 5 noites, com pequeno almoço incluído, pagámos cerca de 167€. Aqui alugámos mota e fomos algumas vezes à cidade de El Nido.

Antes de irmos para as Filipinas, conhecemos um casal Belga, que ia viajar com o filho de 18 meses e iria estar em El Nido no mesmo período que nós, desta forma, combinámos fazer a Tour A e a Tour C com eles. Embora estas tours tenham sido mais caras que as de Coron, por serem privadas, valeram completamente a pena e recomendamos ambas. Tivemos óptimos guias, boa comida, snacks, máscaras de snorkling e kayak. Para além destas tours visitámos a tão famosa praia de Nacpan Beach, com um areal enorme, areia branquinha e água a uma temperatura muito agradável.😊

Ao longo da praia existem montes de barraquinhas a vender bebidas e comida, para todos os gostos. A nossa passagem por El Nido resumiu-se “apenas” a disfrutar da praia e kayak no nosso alojamento, Nacpan beach, Tour A e C e uma noite pela cidade de El Nido. Existem várias tours em El Nido, contudo nós escolhemos estas pelo que lemos antes de ir… e recomendamos, sendo que a preferida foi a tour A. A Big Lagoon é qualquer coisa!

Locais a visitar em El Nido: Nacpan Beach, Las Cabanas beach, Lio Beach, Tour A (Big Lagoon, Small Lagoon, Secret Lagoon, Shimizu Island, Seven Commando Beach (onde vimos a primeira tartaruga), Tour C (Helicopter Island, Matinloc Shrine, Secret Beach, Star beach, Hidden beach).

 

Moalboal: Chegar a Moalboal foi uma aventura. Depois de um voo de El Nido para Cebu, apanhamos um grab até ao terminal rodoviário e seguimos de autocarro, sem ar condicionado até Moalboal… Que aventura! 99km, transformaram-se numa viagem de 3h (+/-), com vendedores de comida e bebida a bordo, com os vidros todos abertos… Foi sem dúvida algo a recordar! 😊

Moalboal foi o destino que nos fez pesquisar sobre as Filipinas e que nos fez querer conhecer o país. Porquê? Porque é lá que estão as Kawasan falls, uma imagem de marca do país.
Para quem pesquisa Filipinas no Dr. Google, a imagem destas cascatas são das primeiras que aparecem e nós queríamos muito visitá-las.

Em Moalboal ficámos no The Blue Abyss resort, na zona de Panagsama beach onde podem ver a famosa “corrida de sardinhas”. Podem fazer tours com guias que vos levam até lá ou, podem agarrar numa máscara de snorkling e irem por vocês mesmo uma vez que as sardinhas não estão longe da costa e é fácil ir lá ter a nado.
Nesta praia existem várias tartarugas e, mais uma vez, não precisam pagar a ninguém para as poderem observar ou nadar lado a lado com elas. Panagsama beach é uma praia com pouco areal, que desaparece quando a maré sobe, no entanto é maravilhosa para snorking. É a zona mais movimentada de Moalboal, encontram-se muitos alojamentos, muitos centros de mergulho, cafés, bares… é muito agradável.
Em Moalboal terminámos a nossa viagem, ficámos 4 noites e pagámos cerca de 100€ com pequeno almoço incluído. Dividimos os dias entre Panagsama beach, passeios de mota pela zona e o ponto alto: canyoneering com o Ollibert Baldivino Capio (podem encontrá-lo no Facebook).

Inicialmente tínhamos pensado visitar apenas as Cascatas, uma vez que a nossa filha ia connosco e seria impensável fazer canyoneering com ela, mas o Ollibert levou a sua esposa para ficar com a nossa filha, a observar-nos enquanto nós fazíamos canyoneernig.
No início confesso que estávamos com receio de deixar a nossa menina com uma estranha, mas depois percebi que um de nós podia estar por perto enquanto o outro saltava e acabámos por aceitar. Como a Elena só nos podia acompanhar em metade do percurso, fizemos apenas essa metade e foi maravilhoso. A Elena ainda escorregou com o pai num escorrega improvisado, numa rocha e adorou! Este foi o ponto alto e aquele pelo qual mais ansiamos em toda a viagem. As Kawasan falls têm muito turismo, é verdade, mas são lindíssimas e natureza em estado puro! Para quem gosta de aventura, o canyoneering é obrigatório!

Locais a visitar em Moalboal: Panagsama beach, White beach, Lambug beach, Pescador Island, Kawasan falls.


O povo Filipino surpreendeu-nos positivamente. É um povo muito alegre, genuíno, humilde e com um coração enorme. Dizem que a Tailândia é a terra dos sorrisos mas as Filipinas não lhe fica atrás!
Os Filipinos adoram Karaoke e todas as noites são noites de festa! Sabem receber bem e na sua maioria são educados e falam, ou “arranham” o inglês, o que facilita imenso na comunicação. A sua cultura não é tão rica quando comparada com outros países asiáticos, contudo as Filipinas respiram natureza e em todas as ilhas que visitámos encontrámos paisagens e praias de tirar a respiração.

As Filipinas foi o primeiro país, fora da União Europeia, que visitámos com a nossa filha que aterrou em Cebu com 2 anos e regressou a Lisboa com 3, tendo festejado o seu 3º aniversário com um pequeno Red velvet 😊. Não poderíamos ter escolhido melhor país para celebrar o seu aniversário. É um destino maravilhoso para viajar com crianças e seguro, no entanto as deslocações entre cidades, vilas, ilhas são um enorme teste à nossa paciência uma vez que podemos demorar quase 3h para percorrer 70 a 80km, no entanto são viagens animadas!
Numa viagem às Filipinas recomendo um bom seguro!

Toda a viagem foi marcante, houve sempre algo que nos marcou mais nas diferentes ilhas, mas de uma forma geral diria que aquilo que mais nos marcou foi sem dúvida alguma o povo e a forma como nos sentimos acolhidos, sobretudo na pequena ilha de Bantayan, que recomendamos a 100%. Para além desta maravilhosa ilha recomendamos uma visita a Moalboal para fazer Canyoneering com o Ollibert Baldivinio Capio que é 5*.

Nós queríamos fazer canyoneering, mas por termos a nossa menina connosco achámos que seria impossível, contudo, o Ollibert levou a sua esposa para ficar com a nossa menina a assistirem. A Elena adorou a esposa do Ollibert e por vezes ainda fala na “menina” das Filipinas
O percurso é maravilhoso e para os menos corajosos podem fazer a pé e mergulhar apenas onde se sentirem seguros.

Em Moalboal recomendamos também um mergulho em Panagsama Beach para nadar com as sardinhas e ver as tartarugas!
Para os amantes de snorkling e mergulho como nós, recomendamos a ultimate tour ou Coron Island tour em Coron… Esta tour levou-nos a praias lindíssimas, com águas cristalinas e muitos peixinhos e também a óptimos spots para snorkling, incluindo um onde podemos observar um navio naufragado da segunda guerra mundial. Foi também nesta tour que a nossa filha fez snorkling pela primeira vez, com a nossa guia Joanne. Para quem possa ter dúvidas sobre este maravilhoso país, estaremos disponíveis para ajudar e na dúvida: Vão e deliciem-se!