UMA FAMÍLIA EM VIAGEM

Onde ficar em Raja Ampat?

Pode parecer que é no outro lado do mundo, e sim tem razão, mas não é por isso que Raja Ampat não tenha oferta para todos os gostos e para todos os bolsos. Por lá existem 3 maneiras de alojamento.

ALOJAMENTO

Dormir num barco/veleiro

Num espaço de dias percorre vários sítios e várias ilhas sempre dentro de mar. Este tipo de alojamento é muito procurado por mergulhadores, pois estes barcos oferecem todo o equipamento de mergulho e saem algumas vezes ao dia para alguns spots de mergulho para a prática do mesmo.

Acho espectacular para quem é aventureiro e se sente bem em grupo, partilhando todo o espaço e fazendo toda a viagem com o mesmo. Para crianças não achei prático.

ALOJAMENTO

Resort

Existem alguns resorts espalhados pelo arquipélago de Raja Ampat, mas apesar de não serem muitos costumam ser bons. Estes oferecem também alimentação incluída, saídas de mergulho uma vez ou mais ao dia, e a maior parte deles tem uma escola de mergulho inserida no seu complexo, facilitando as pessoas que pretendam fazer o curso, ou mergulhar com mergulhadores experientes.

Estes são alguns que pesquisamos e pedimos orçamento, e também recomendados por alguns testemunhos de famílias com quem falamos. Raja Ampat Dive Resort; Waiwo Dive Resori; Misool Resort.

ALOJAMENTO

Homestay

Homestay´s são casas dos locais, construídas pelos mesmos, do género de bungalow´s. Estes são construídos em madeira, e ficam nos melhores recantos das ilhas, podendo estar mais perto da natureza e podendo também estar mais afastado dos maiores centros turísticos. A nossa opção foi um homestay em Pulau Gam. Gam é uma ilha com uma área imensa de selva densa, mangais e poucos habitantes.

Beser Bay Homestay, fica em Beser Bay Lagoon. Estas homestays são construídas numa lagoa tranquila, longe de mar agitados e de correntes fortes, ficando isolada numa pequena ilha, rodeada de mangais e paredes calcárias. O único som que se ouve é o da água e o do canto dos pássaros tropicais, que fazem eco por aquela baía. Todo este cenário é idílico, de manhã à noite.

ALOJAMENTO

Dormir num barco/veleiro

Num espaço de dias percorre vários sítios e várias ilhas sempre dentro de mar. Este tipo de alojamento é muito procurado por mergulhadores, pois estes barcos oferecem todo o equipamento de mergulho e saem algumas vezes ao dia para alguns spots de mergulho para a prática do mesmo.

Acho espectacular para quem é aventureiro e se sente bem em grupo, partilhando todo o espaço e fazendo toda a viagem com o mesmo. Para crianças não achei prático.

ALOJAMENTO

Resort

Existem alguns resorts espalhados pelo arquipélago de Raja Ampat, mas apesar de não serem muitos costumam ser bons. Estes oferecem também alimentação incluída, saídas de mergulho uma vez ou mais ao dia, e a maior parte deles tem uma escola de mergulho inserida no seu complexo, facilitando as pessoas que pretendam fazer o curso, ou mergulhar com mergulhadores experientes.

Estes são alguns que pesquisamos e pedimos orçamento, e também recomendados por alguns testemunhos de famílias com quem falamos. Raja Ampat Dive Resort; Waiwo Dive Resori; Misool Resort.

ALOJAMENTO

Homestay

Homestay´s são casas dos locais, construídas pelos mesmos, do género de bungalow´s. Estes são construídos em madeira, e ficam nos melhores recantos das ilhas, podendo estar mais perto da natureza e podendo também estar mais afastado dos maiores centros turísticos. A nossa opção foi um homestay em Pulau Gam. Gam é uma ilha com uma área imensa de selva densa, mangais e poucos habitantes.

Beser Bay Homestay, fica em Beser Bay Lagoon. Estas homestays são construídas numa lagoa tranquila, longe de mar agitados e de correntes fortes, ficando isolada numa pequena ilha, rodeada de mangais e paredes calcárias. O único som que se ouve é o da água e o do canto dos pássaros tropicais, que fazem eco por aquela baía. Todo este cenário é idílico, de manhã à noite.

Da janela da nossa cama a claridade começava a entrar.  Podíamos a fechar mas o encanto era deixa-la bem aberta. Quando a claridade começava a aparecer a vontade de espreitar por ela era mais que muita, por isso todas as manhãs por mais cedo que fosse, era das primeiras coisas que fazíamos. Espreitávamos e ali ficávamos babando e escutando toda aquela baía e todo o som que a claridade trazia.

Os pássaros eram dos primeiros a serem escutados. Nunca os nossos ouvidos tinham ouvido tamanha melodia, nunca. Cada um tinha o seu canto, mas cada um mais estranho que outro, o chamado canto tropical.

A água que corria toda a noite por debaixo do nosso bungalow também continuava a correr, aquele som relaxante trazia consigo cardumes de todas as espécimes de peixes, dos mais coloridos, aos mais temidos. Raias, tubarões, peixes-palhaço, peixes coloridos e peixes “esquisitos”.  Todos eles passavam pela manhã naquela baía. Como baía, estas águas são como um berçário, muitos “bebés” marinhos eram ali “depositados” pelas suas famílias, para crescerem longe de predadores. E isto era um encanto.

Por volta das 7h da manhã, o querido dono da homestay, Anthony, trazia-nos o pequeno almoço. Delícias quentinhas, acabadas de serem feitas, um termo com água a ferver e café. Preparava-mos um café e sentava-mos-nos naquele deck a observar tudo aquilo,e a partilhar algumas migalhinhas com os nossos vizinhos aquáticos.

Da janela da nossa cama a claridade começava a entrar.  Podíamos a fechar mas o encanto era deixa-la bem aberta. Quando a claridade começava a aparecer a vontade de espreitar por ela era mais que muita, por isso todas as manhãs por mais cedo que fosse, era das primeiras coisas que fazíamos. Espreitávamos e ali ficávamos babando e escutando toda aquela baía e todo o som que a claridade trazia.

Os pássaros eram dos primeiros a serem escutados. Nunca os nossos ouvidos tinham ouvido tamanha melodia, nunca. Cada um tinha o seu canto, mas cada um mais estranho que outro, o chamado canto tropical.

A água que corria toda a noite por debaixo do nosso bungalow também continuava a correr, aquele som relaxante trazia consigo cardumes de todas as espécimes de peixes, dos mais coloridos, aos mais temidos. Raias, tubarões, peixes-palhaço, peixes coloridos e peixes “esquisitos”.  Todos eles passavam pela manhã naquela baía. Como baía, estas águas são como um berçário, muitos “bebés” marinhos eram ali “depositados” pelas suas famílias, para crescerem longe de predadores. E isto era um encanto.

Por volta das 7h da manhã, o querido dono da homestay, Anthony, trazia-nos o pequeno almoço. Delícias quentinhas, acabadas de serem feitas, um termo com água a ferver e café. Preparava-mos um café e sentava-mos-nos naquele deck a observar tudo aquilo,e a partilhar algumas migalhinhas com os nossos vizinhos aquáticos.

Por volta das 9h o sol aparecia, e como ele era quente, escaldava. A sorte é que a água era quente, tão quente que por vezes parecíamos que estávamos numas termas. Ali passávamos a manhã, até o sininho tocar.

Era hora de almoçar! As refeições desta homestay são um exemplo e que com pouco muito se faz, e com um negócio gerido com amor as refeições tornam-se um momento de puro prazer.

Tina, esposa de Anthony, prepara com todo o carinho todos os dias refeições diferentes. Em dez dias garanto-vos que nunca repetimos um prato igual. O arroz, esse sim, era sempre o acompanhamento, mas o resto, os legumes, os ovos, o peixe ou a carne eram sempre confeccionados de maneiras diferentes, cada uma mais saborosa que a outra. A nossa filha amava as refeições, e observar todas as decorações que a Tina fazia com os pratos.

Chegávamos lá e tínhamos sempre Anthony à nossa espera para nos agradecer e logo de seguida não víamos mais ninguém. Deixavam-nos comer em família, à vontade e à descrição. E sim, sempre houve sobras, pois as doses eram realmente bem servidas. Ups, nas sobremesas e na fruta maravilhosa é que não…

A tarde era passada uma vez mais dentro de água, a maré baixava e dávamos a volta á ilha. Só voltávamos as 15:30h ao bungalow para lancharmos aquelas iguarias quentinhas, acabadas de serem preparadas, e íamos de seguida para a nossa “piscina” quente/fria (um cantinho da ilha em que a água ou escaldava ou gelava de repente).

Ao fim da tarde, por volta das 18h começava a anoitecer, as luzes ligavam-se, sim, só a partir daquela hora é que havia electricidade na ilha, e ouvia-se novamente a campainha.

Esta hora era mágica. Sabem o que é estar na Papua, ao lado de uma densa floresta, e ouvir dos mais diversos sons?! É isso, é incrível. Algo que fica na memória para sempre!!

Jantávamos, combinávamos o dia seguinte com o Anthony (excursões) e íamos para um deck observar todo aquele frenesim nocturno.

Por volta das 9h o sol aparecia, e como ele era quente, escaldava. A sorte é que a água era quente, tão quente que por vezes parecíamos que estávamos numas termas. Ali passávamos a manhã, até o sininho tocar.

Era hora de almoçar! As refeições desta homestay são um exemplo e que com pouco muito se faz, e com um negócio gerido com amor as refeições tornam-se um momento de puro prazer.

Tina, esposa de Anthony, prepara com todo o carinho todos os dias refeições diferentes. Em dez dias garanto-vos que nunca repetimos um prato igual. O arroz, esse sim, era sempre o acompanhamento, mas o resto, os legumes, os ovos, o peixe ou a carne eram sempre confeccionados de maneiras diferentes, cada uma mais saborosa que a outra. A nossa filha amava as refeições, e observar todas as decorações que a Tina fazia com os pratos.

Chegávamos lá e tínhamos sempre Anthony à nossa espera para nos agradecer e logo de seguida não víamos mais ninguém. Deixavam-nos comer em família, à vontade e à descrição. E sim, sempre houve sobras, pois as doses eram realmente bem servidas. Ups, nas sobremesas e na fruta maravilhosa é que não…

A tarde era passada uma vez mais dentro de água, a maré baixava e dávamos a volta á ilha. Só voltávamos as 15:30h ao bungalow para lancharmos aquelas iguarias quentinhas, acabadas de serem preparadas, e íamos de seguida para a nossa “piscina” quente/fria (um cantinho da ilha em que a água ou escaldava ou gelava de repente).

Ao fim da tarde, por volta das 18h começava a anoitecer, as luzes ligavam-se, sim, só a partir daquela hora é que havia electricidade na ilha, e ouvia-se novamente a campainha.

Esta hora era mágica. Sabem o que é estar na Papua, ao lado de uma densa floresta, e ouvir dos mais diversos sons?! É isso, é incrível. Algo que fica na memória para sempre!!

Jantávamos, combinávamos o dia seguinte com o Anthony (excursões) e íamos para um deck observar todo aquele frenesim nocturno.

Curiosidades

O primeiro a aparecer era o Cuscus.
Sabiam que os seus antepassados eram ursos? Mas ao ficarem ali isolados tiveram de se adaptar. Todas as noites vinha comer a banana que tínhamos deixado do jantar para ele,e ele adorava. De seguida apareciam os tubarões Wobbegong, tubarões nocturnos de cor acastanhada e muito raros de serem observados, a eles juntavam-se as pequenas bebés raias enquanto nos céus os grandes morcegos alimentavam-se dos mosquitos. Sim, não nos podemos queixar quanto a isso, que quase não fomos picados,e nesta ilha tambem não existia ratos, como testemunhavam outros visitantes de outras homestay´s.

Aqui tínhamos a certeza que tínhamos acertado em cheio. Aliás, tínhamos outra reserva em outra homestay em Kri e desistimos.

Noite

Jogávamos ás cartas e entretanto estava na hora de dormir, na nossa cama feita de lavado de 3 em 3 dias. Mas a essa hora, a essa fantástica hora toda a água era luz.

A maré baixava durante a noite,e a água corria mais baixa, e apareciam eles, eles que sempre desejei ver, o Plâncton!

Todas as noites, da janela do nosso quarto, ficávamos ali a sonhar com aquele cenário idílico e a desejar mesmo viver ali. Adormecíamos e no outro dia algo de novo e apaixonante nos esperava!

Informações

Ficamos ali 10 dias e no final pagamos 7.200.000 IDR (450€) por tudo aquilo.

Nesta ilha apanha-se sinal de telefone e por vezes Internet. Nós não apanhamos, e ainda bem!
Homestays em Raja Ampat é de todo recomendadas a famílias, o nosso bungalow albergava até 4 pessoas, e em todas as ilhas existe Homestay´s lindas, em zonas de tirar o fôlego.

www.stayrajaampat.com é onde pode reservar qualquer homestay em qualquer parte de Raja Ampat. É o site oficial das homestay´s.

Em Sorong dormimos no Hotel Meredien a 10 minutos a pé do aeroporto.
Muito limpo, confortável e a um preço acessível.

Curiosidades

O primeiro a aparecer era o Cuscus.
Sabiam que os seus antepassados eram ursos? Mas ao ficarem ali isolados tiveram de se adaptar. Todas as noites vinha comer a banana que tínhamos deixado do jantar para ele,e ele adorava. De seguida apareciam os tubarões Wobbegong, tubarões nocturnos de cor acastanhada e muito raros de serem observados, a eles juntavam-se as pequenas bebés raias enquanto nos céus os grandes morcegos alimentavam-se dos mosquitos. Sim, não nos podemos queixar quanto a isso, que quase não fomos picados,e nesta ilha tambem não existia ratos, como testemunhavam outros visitantes de outras homestay´s.

Aqui tínhamos a certeza que tínhamos acertado em cheio. Aliás, tínhamos outra reserva em outra homestay em Kri e desistimos.

Noite

Jogávamos ás cartas e entretanto estava na hora de dormir, na nossa cama feita de lavado de 3 em 3 dias. Mas a essa hora, a essa fantástica hora toda a água era luz.

A maré baixava durante a noite,e a água corria mais baixa, e apareciam eles, eles que sempre desejei ver, o Plâncton!

Todas as noites, da janela do nosso quarto, ficávamos ali a sonhar com aquele cenário idílico e a desejar mesmo viver ali. Adormecíamos e no outro dia algo de novo e apaixonante nos esperava!

Informações

Ficamos ali 10 dias e no final pagamos 7.200.000 IDR (450€) por tudo aquilo.

Nesta ilha apanha-se sinal de telefone e por vezes Internet. Nós não apanhamos, e ainda bem!
Homestays em Raja Ampat é de todo recomendadas a famílias, o nosso bungalow albergava até 4 pessoas, e em todas as ilhas existe Homestay´s lindas, em zonas de tirar o fôlego.

www.stayrajaampat.com é onde pode reservar qualquer homestay em qualquer parte de Raja Ampat. É o site oficial das homestay´s.

Em Sorong dormimos no Hotel Meredien a 10 minutos a pé do aeroporto.
Muito limpo, confortável e a um preço acessível.