Quando ao nosso pensamento vem um destino relaxante que mistura Yoga, cheiro a incenso nas suas ruas, campos de arroz pintados por um verde luxuriante, cascatas de água fresca e, por momentos relaxamos com aquela sensação de paz?
Bali é esse destino. O destino que sonhamos!

             

Como chegar

De Portugal existem algumas companhias aéreas que voam diariamente para o aeroporto de Dempassar em Bali: Emirates, KLM
Para Jakarta: Emirates, KLM, Qatar, Turkish Airlines, entre outras.

Nós voamos pela China Southern Airlines até Bayun (China) e Bayun até Jakarta pela Garuda Indonesia.

Se voar para Jakarta terá de reservar um voo barato e rápido (+-2h) para Bali.
As companhias aéreas que fazem este trajeto são: Citilink Indonesia;  AirAsia; Garuda Indonesia; Garuda Indonesia; Sriwijaya.

Nós voamos pela Citilink Indonesia e gostamos bastante. (95€ cada I/V)

 

Quando ir

Todos os meses são bons para se visitar esta ilha na Indonésia, pois o calor é constante durante quase o ano inteiro, com temperaturas próximas de 30º graus.
A estação seca ocorre de Abril até Outubro, e a estação das chuvas ocorre entre Novembro e Março, com máximos de precipitação entre Dezembro e Fevereiro.

Nós fomos em Março e apanhamos todos os dias sol.

 

Informações

DIAS E HOTEL
4 dias- Kubu D’ume Homestay/ Ubud Terrace

MOEDA
Rúpia Indonésia

LÍNGUA
Indonésio e inglês

DESLOCAÇÃO
Táxi (20/30€);  guia contratado (incluído no pacote e a melhor opção); aluguer motociclo

Documentação Necessária

Para viagens com menos de 30 dias, os cidadãos portugueses/brasileiros não precisam de visto. Se pretender viajar pelo país por mais tempo, deve obter o visto à chegada.
Existiu uma taxa de 150.000 Rp paga em dinheiro, à saída do país, mas agora não estão a cobrar, mas futuramente não se sabe, por isso é melhor informar-se quando programar a viagem.
Passaporte com 6 meses de validade.

 

Saúde

Para esta viagem os riscos são moderados.
É recomendado: vacinação do SNS em dia, Hepatite A e Febre Tifóide, que são passadas na consulta do viajante.
Convém levar uma mini-farmácia para algum corte, indisposição, desarranjo intestinal.
Para emergências com crianças a ilha tem uma grande rede de cuidados de saúde e farmácias.
Seguro de viagem.

 

O começo de tudo

Bali era um dos destinos mais sonhados por nós, pois quando víamos aquelas fotografias incríveis dos templos Hindus, daqueles campos cultivados, daquelas praias da Indonésia…suspirávamos.
Quando nos deparámos com uma promoção de voo, a partir de Amesterdão, por 340€ I/V cada, aproveitamos de imediato.

Bali é uma das 14 mil ilhas da Indonésia. O seu nome vem da palavra Wali, que significa “sacrifício oferecido a Deus”. Pelo nome reconhece-se que esta ilha é extremamente religiosa, culturalmente rica e muito tradicional.

Acabados de chegar ao aeroporto de Denpasar, pegamos nós nas nossas mochilas, para que ninguém nos cobrasse o trabalho, fomos até à parte de fora do aeroporto à procura de algum tipo de transporte que nos levaria para o nosso hotel.
Enquanto caminhávamos no aeroporto várias pessoas nos perguntavam se precisávamos de transporte, mas sabíamos que fora do aeroporto o preço baixava, e que haveria mais manobra para regatear.
Dentro do aeroporto existe também um balcão de táxis oficias com preços tabelados. Para si tente ver se os valores compensam para ter uma base de negociação.
Nós como iríamos para bem longe do centro de Ubud não nos compensou.

Contratámos, andando em frente uns 20mt fora do aeroporto, um táxi que nos levaria a Jatiluwih, pela quantia de 200.000 Rp. (12€)

A viagem foi morosa, o centro de Bali é bastante movimentado, e o trânsito é caótico. Aqui agradecemos não termos alugado moto para nos deslocarmos, pelo menos nesta zona, e ultrapassado a cidade dirigimo-nos para o interior da ilha.

 

 

 

  • Jatiluwih é um dos recantos mais calmos e belos de Bali. Aqui ficam os famosos campos de arroz que foram nomeados Património Mundial da UNESCO.
    Queríamos dormir ali, queríamos sentir a alma de Bali como tantos descreviam, descreviam que só tinham sentido naquela zona.
    E foi a melhor decisão de toda a nossa viagem.

 

 

 

Ao longo do caminho para a nossa hoemestay já vínhamos encantados com o que víamos, e tudo nos indicaria que ficar ali, longe dos centros, teria sido a melhor escolha.
Chegando ao alojamento com o sol a pôr-se e aquela vista incrível ficámos completamente rendidos! Tudo era ainda bem mais bonito que na internet.

  • O alojamento escolhido foi o Kubu D’ume Homestay (64€ p.n).

A noite foi deliciosa, a paz reinava ali. Os grilos e os sapos, aos milhares, cantavam só para nós. Sentados à porta do nosso quarto a beber um chá, agradecíamos à vida estes momentos únicos.

A noite foi maravilhosa, mas a manhã com a sua luz, ainda se revelava mais maravilhosa ainda.
Putu, o dono da homestay,oferece a todos os seus hóspedes um passeio pelos arrozais ao nascer do sol.
Durante todo o maravilhoso percurso, que demora cerca de uma hora e meia e está disponível para todos, aprecia-se o esplendor do nascer do sol que sobe por detrás do Mount Batur, batendo a sua luz nos imensos campos pintados de verde e água, observa-se todos os vulcões que nos rodeiam, ouvem-se as histórias de quem sempre ali viveu e, apanha-se fruta que levamos para juntar ao maravilhoso pequeno almoço.

         

 

Ficarmos ali, naquele paraíso fez-nos caminhar por entre aquelas colinas, querendo saber um pouco mais delas.
E foi numa dessas conversas que o Putu nos propôs alugar as suas motas, por 5€, e irmos visitar um dos templos sagrados de Bali. Um dos templos que o turismo não conhece!

 

 

 

Templo Pura Luhur Batukaru

Pura Luhur Batukaru é um templo hindu em Tabanan, localizado na encosta sul do Monte Batukaru. Este está no cimo do segundo vulcão mais alto de Bali, sendo um dos nove templos sagrados destinados a proteger a ilha de Bali de espíritos malignos.

Conduzir de mota até ele foi indescritível, a sensação de liberdade e de frescura que todo o caminho oferece fica-nos na memória para sempre.
Ao lá chegarmos, temos de dar algo para a ajuda da conservação do templo, e é-nos dada umas túnicas para nos cobrirmos.
Este foi sem dúvida um dos locais que sentimos realmente a paz de Bali.

    

 

No dia seguinte tínhamos um guia à nossa espera, que tínhamos combinado desde Portugal, para nos fazer uma visita guiada de toda aquela zona circundante de Ubud.
Saímos cedo, cerda das 8.30h da manhã e acabamos por volta das 17.30h.
Convém combinar cedo, pois por norma demora-se cerca de uma hora em cada local que se quer visitar.
Ao fim do dia ele deixou-nos no centro de Ubud.

Ubud é uma zona calma, turística mas calma. É conhecida como um centro de artesanato e danças tradicionais. A floresta tropical e os arrozais em terraços cercam o distrito de Ubud oferecendo um ambiente “fresco” impressionante e único.
Esta magnifica cidade está também repleta de templos e santuários hindus, trazendo-nos as paisagens mais bonitas e famosas de Bali.
Uma cidade onde se inspira o maravilhoso cheiro constante a incenso, onde se ouve pelas ruas as orações vindas dos templos, onde se sente calma e onde se tem muito para se fazer.

 

  • Ficámos hospedados no hotel Ubud Terrace (12€ por noite).
    O hotel era espectacular, central perto de tudo, e com piscina.
    Ao estarmos no centro facilmente nos deslocávamos a pé para ver o que tínhamos programado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   O que fazer em Ubud

 

  • Campos de Arroz de Tegalalang

 

 

 

 

 

 

 

  • Templo das Águas Pengelukatan Pancoran Solas

 

 

 

 

 

 

  • Floresta dos macacos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Danças balinesas

 

 

 

 

 

 

  • Visitar os seus mercados

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Onde comer

Uma das coisas que mais nos cativou em Bali foi a inúmera oferta de restauração espalhadas por todas as ruas.
Ali, naqueles restaurantes a preços super económicos, conseguimos encontrar desde a maravilhosa comida asiática, comida japonesa onde o sushi é o rei, e a comida internacional, descomplicando totalmente a vida dos pais, e das pessoas que tenham alguma restrição alimentar.
O preço médio de uma refeição para os três, com bebidas, rondam os 10€.

Dicas

  • Faça um roteiro de acordo com os dias disponíveis, não tente ver demasiado.
  • Respeite a cultura local.
  • Leve mochila, é a melhor maneira de se andar por lá.
  • Quando visitar templos leve sempre consigo um grande lenço ou canga para amarrar na cintura.
  • Contrate motorista, são económicos, rondam os 30€ e fazem de guias, levando aos sítios menos turisticos.
  • Beba água da garrafa.
  • Leve sapatos de borracha para utilizar tanto nas praias como nas cascatas.
  • Absorva toda aquela energia, toda aquela luz própria da ilha e guarde-a no seu coração.
  • Custo total da viagem- 1640€

 

Assim acabaria a nossa viagem, com o desejo de um dia voltar novamente. Completamente conscientes que Bali é um destino para todas as famílias, com fáceis acessos mesmo para quem tem dificuldades motoras.
Percebemos também que existe um Bali turístico, onde centenas de turistas se juntam para ver algo, tirando por vezes um pouco da paz e da magia do local, mas também percebemos que com uma boa pesquisa, e com o aconselhamento do guia se consegue chegar aos melhores locais, aqueles onde o turismo não vai, não conhece, e aí se sente a paz, aí se sente Bali.